O que é um serial killer?
Veja o rosto dessas bestas humanas:
Luis Alfredo Garavito Cubillos
Luis Alfredo Garavito Cubillos
Luis Alfredo Garavito Cubillos, conhecido como “La Bestia” (“A Besta”) nascido na Colômbia, em 25 de janeiro de 1957, estuprador e serial killer. Ele é o mais velho de sete irmãos, e aparentemente sofreu física e abuso emocional por seu pai. Em seu depoimento, ele contou ter sido vítima de abuso sexual quando criança. Em 1999, confessou o estupro e assassinato de 140 meninos. O número de suas vítimas pode, no entanto, ultrapassar 300. Foi descrito pela imprensa como “o pior assassino em série do mundo” por causa do grande número de vítimas. Uma vez capturado, foi considerado culpado em 138 dos 172 casos, os outros estão em andamento. As sentenças para estes 138 casos foi de 1.853 anos e 9 dias. No entanto, devido às restrições de direito colombiano, ele não pode cumprir mais de 30 anos. Além disso, porque ele ajudou as autoridades a encontrar os corpos, sua pena foi reduzida para 22 anos.
Os crimes
As vítimas de Garavito eram crianças pobres, filhos de camponeses, ou crianças de rua, com idades entre 6 e 16 anos. Garavito se aproximava deles na rua ou no campo e oferecia-lhes presentes ou dinheiro. Depois de ganhar a sua confiança, ele levava as crianças para um passeio e abusava sexualmente delas. Depois de estuprá-las, ele cortava suas gargantas e amputava braços e pernas dos cadáveres. Muitas foram decapitadas completamente. A maioria dos corpos apresentava sinais de tortura.
O Maníaco Do Parque
Francisco De Assis Pereira
Conde
O Maníaco do Parque, apesar de não ter matado centenas de pessoas, chocou o Brasil como um serial killer brutal. O parque é o Parque do Estado,
situado na região sul da cidade de São Paulo. Uma pesquisa mostrou que
esse é o caso policial mais lembrado pelos brasileiros. Francisco de
Assis Pereira, que era motoboy, estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove no ano de 1998. A polícia descobriu vários corpos, torturados, estrangulados, alguns nus, no parque.
Charles Manson
A pista
Quando virou suspeito dos crimes, desapareceu. Um dia, seu ex-chefe
percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa.
Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu. Quebrou o encanamento e
descobriu um bolo de papéis queimados, misturados aos restos de um
churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da
privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava a
carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, uma das vítimas,
parcialmente queimada. Isso alertou o ex-patrão, que comunicou a
polícia.
O método
Quando capturado, o Maníaco do Parque disse que era muito simples
convencer suas vítimas. Segundo ele, bastava falar aquilo que elas
queriam ouvir. Francisco cobria as garotas de elogios, se identificava
como um caça-talentos de uma importante revista, oferecia um bom cachê e
convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico.
Elas aceitavam e lá, ele as estuprava e matava. Ele mudou várias vezes o
número de mulheres que matou, mas chegou a mencionar 15. Preso, o
motoboy afirmou que havia sido abusado por uma tia materna, o que o fez
desenvolver uma “fixação por seios”. Já mais velho, teria sido assediado
por um patrão, passando então a ter relações homossexuais. Disse ainda
que teve uma namorada “gótica” que quase arrancou seu pênis com a boca.
Por causa desse episódio, ele passou a sentir dor nas relações sexuais,
fato confirmado por vítimas que sobreviveram.
Nação
No total, foi sentenciado a 271 anos de prisão. No entanto, de acordo
com a lei brasileira, ninguém pode ficar mais de 30 anos preso. No mês
posterior à sua prisão, em 1998, o motoboy recebeu mais de mil cartas de
mulheres apaixonadas por ele, segundo Gilmar Rodrigues, autor do livro “Loucas De Amor – Mulheres Que Amam Serial Killers E Criminosos Sexuais”.Charles Manson
Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934). Líder de um grupo satanista que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, grávida, esposa do diretor de cinema Roman Polanski. Filho de uma prostituta,
ainda criança Manson passou a frequentar reformatórios juvenis pelos
quatro cantos dos Estados Unidos. Em 1967, Manson saiu da prisão aos 33
anos, tendo permanecido preso desde os 9 anos. Em1968, ele formou uma
comunidade alternativa emSpahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha
idéias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson.
Esses eram jovens, homens e mulheres de famílias ricas, que não tinham
bom relacionamento com seus familiares e que por isso passaram a morar
nas ruas da Califórnia. Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo.
Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles
Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive,
10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate — que estava grávida
— e mais quatro amigos do casal. Segundo a polícia de Los Angeles, na
cena do crime grandes quantidades de drogas haviam sido encontradas. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs (“porcos”,
em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary
e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da
casa com o sangue das vítimas foram “Helter Skelter“, “Death to pigs” e “Rise“. Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da “Família Manson” ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca. Segundo o promotor do caso, Vincent Bugliosi, os assassinatos teriam
sido planejados por Charles Manson, apesar de ele não estar presente em
nenhum dos dois casos.
Bugliosi elaborou uma teoria chamada “Helter Skelter”, onde o objetivo dos assassinatos seria começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na Terra, denominada de “Helter Skelter”. O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, segundo o promotor, havia uma enorme quantidade de mensagens subliminares que influenciaram as ideias de Manson. Seria uma guerra entre negros e brancos,
em que os brancos seriam exterminados pelos negros. Nessa teoria, o
assassinato dos famosos de Hollywood levariam a uma breve acusação de
algum negro, fazendo com que os confrontos explodissem logo. Bugliosi
afirmou que durante essa guerra, como Manson e sua “Família” eram todos
brancos, planejavam esconder-se em um poço,
supostamente denominado por Manson como “poço sem fundo”, em algum
lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.
Após os conflitos, Manson e sua “Família” voltariam do deserto.
Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e
levado à Justiça, juntamente com ’Tex’ Watson, Susan Atkins, Patricia
Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos . Manson alegou não ter
participação em nenhum deles. Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi
convenceu o juri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a
matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo
pela Humanidade, chamando os membros de sua “Família” de rejeitados
pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como “o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra” e
o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis
penais do Estado, em 1972, a pena foi alterada para prisão perpétua.
Vale lembrar que Charles Manson, em suas entrevistas ainda no corredor
da morte, costumava deixar claro que sabia que não iria ser executado. Segundo ele, a sua inocência seria o suficiente para escapar da execução.
Desde a década de 1980, Manson e alguns de seus companheiros, alguns ainda da época dos assassinatos Tate-LaBianca, mas que não tiveram envolvimento com os crimes, têm trabalhado em um projeto conjunto conhecido internacionalmente como ATWA (do acrônimo em inglês Air, Trees, Water, Animals), uma referência ao Ar, às Árvores, à Água e aos Animais, o sistema de suporte de vida do planeta Terra. Manson, de dentro da Corcoran State Prison, na Califórnia, dirige pessoalmente o movimento. Em abril de 2009, em um processo de internacionalização do projeto, surgiu na Internet o website ATWA Brasil, introduzindo a filosofia de ATWA em língua portuguesa e abrindo um canal de comunicação do Brasil com Charles Manson. A ATWA Brasil está em contato com Manson diariamente, e tem postado cartas, vídeos e gravações de ligações telefônicas recentes em que Charles Manson discute a questão de ATWA focando no Brasil. O movimento também convida brasileiros a integrarem “a batalha pela restauração da ordem natural”. Manson tem direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre comparece às audiências e, quando comparece, ofende os oficiais da audiência e faz piadas sobre a formalidade do processo. Ele permanece encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007. A próxima será em 2012.
Amelia Elizabeth Hobley Dyer
Amelia Elizabeth Hobley Dyer (1838 – 1896) foi uma assassina de bebês de Victorian, Inglaterra. Foi julgada por apenas um assassinato, mas não há dúvida de que foi responsável por muito mais mortes, possivelmente mais de 400, ao longo de 20 anos. Sua infância foi marcada pela doença mental de sua mãe. Amelia foi obrigada a cuidar dela, até que a sua morte, delirando, em 1848.
Erzsébet Báthory
Erzsébet Báthory foi uma condessa húngara da renomada família Báthory que entrou para a História por uma série de crimes hediondos ligados à sua obsessão pela beleza física. Ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”. A maior parte de sua vida foi passada no Castelo Čachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava. Foi criada na propriedade de sua família em Ecsed, na Transilvânia.
O conde Nádasdy morreu em 1604, e Erzsébet mudou-se para Viena.
Passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de
Čachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Esses foram os
cenários de seus atos mais famosos e depravados. Nos anos que se
seguiram à morte do marido, a companheira de Erzsébet no crime foi uma
mulher de nome Anna Darvulia, a respeito de quem pouco se sabe. Quando
Darvulia adoeceu, Erzsébet se voltou para Erzsi Majorova, viúva de um
fazendeiro local, seu inquilino. Majorova parece ter sido responsável
pelo declínio mental final de Erzsébet, ao encorajá-la a incluir algumas
mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas das quais bebia o sangue.
Em virtude de estar tendo dificuldade para arregimentar mais jovens
como servas à medida que os rumores sobre suas atividades se espalhavam
pelas redondezas, Erzsébet seguiu os conselhos de Majorova. Em 1609, ela
matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio.
No julgamento de Erzsébet, não foram apresentadas provas sobre as
torturas e mortes, baseando-se toda a acusação no relato de testemunhas.
Após sua morte, os registros de seus julgamentos foram lacrados, porque
a revelação de suas monstruosidades constituiria um escândalo para a
comunidade húngara. O rei Matias II proibiu que se
mencionasse seu nome nos círculos sociais. Cem anos mais tarde, um
padre jesuíta, László Turoczy, localizou alguns documentos originais do
julgamento e recolheu histórias que circulavam entre os habitantes de
Čachtice. Turoczy incluiu um relato de sua vida no livro que escreveu
sobre a história da Hungria. O livro sugeria a possibilidade de Erzsébet
ter-se banhado em sangue. Publicado no ano de 1720, o livro surgiu
durante uma onda de interesse pelo vampirismo na Europa oriental.
Pedro Lopez
De longe, um dos assassinos mais prolíficos de todos os tempos, o “Monstro dos Andes” massacrou pessoas suficientes para encher uma pequena cidade. Depois de matar cerca de 100 mulheres tribais no Peru na década de 1970, ele foi detido por forças tribais que estavam prontas para executá-lo quando foram convencidas por um missionário americano que estava hospedado com eles a levá-lo à polícia. Infelizmente, a polícia deixou Lopez ir, e ele viajou ao Equador, onde passou a matar cerca de 3 a 4 meninas por semana, alegando que no Equador elas eram “mais gentis e confiantes, mais inocentes”. Isso continuou até que ele foi pego, em 1980, mas a polícia ainda não tinha certeza de sua culpa. Uma enchente descobriu uma vala comum onde ele tinha escondido muitas de suas vítimas, que levou à sua prisão. No entanto, o governo do Equador o liberou em 1998, por “bom comportamento”.
Darya Nikolayevna Saltykova
Darya Nikolayevna Saltykova (1730-1801) foi uma “nobre” russa e serial killer, que se tornou famosa por torturar e matar mais de 100 de seus servos,
a maioria mulheres e meninas. Ela ficou viúva com 26 anos de idade. Com
a morte do marido, herdou uma grande propriedade, onde morava com seus
dois filhos e inúmeros escravos. Muitas queixas logo chegaram às
autoridades a respeito de mortes estranhas na propriedade. Mas as
denúncias foram ignoradas, ou até resultaram em punição para os queixosos, porque Saltykova era bem relacionada com os poderosos da corte real.
Mas os parentes das mulheres assassinadas apresentaram uma petição à imperatriz Catarina II e ela decidiu investigar o caso. As autoridades realizaram uma investigação meticulosa, questionando muitas testemunhas e examinando os registros da propriedade. Os peritos relataram 138 mortes suspeitas, a maioria atribuída a Saltykova. A investigação conduziu à prisão dela em 1762. Foi considerada culpada, mas a Imperatriz não sabia como puni-la, pois a pena de morte tinha sido abolida na Rússia em 1754, e ela precisava do apoio da nobreza.
Em 1768, Saltykova foi acorrentada a uma plataforma em Moscou durante uma hora, com um sinal no pescoço com o texto: “Esta mulher é uma torturadora e assassina.” Depois foi condenada à prisão perpétua e enviada ao Convento Ivanovsky, em Moscou, onde foi confinada ao porão. Quando morreu, foi enterrada ao lado de seus parentes no Mosteiro Donskoy.
Harold Frederick Shipman -'' A morte em pessoa''
Por trás dos óculos que lhe davam um aspecto sério e confiável, pequenos olhos cinzentos inexpressivos e um silêncio obstinado, a personalidade do médico Harold Shipman, um dos maiores assassinos em série da história, será sempre tão misteriosa quanto os seus motivos. O clínico-geral de 57 anos de idade, apelidado de “Doutor Morte”, condenado à prisão perpétua em janeiro de 2000 pelo assassinato de 15 de seus pacientes, matou na realidade pelo menos 215, e talvez até 260, entre 1975 e 1998, segundo uma investigação polocial. Seus pacientes tinham total confiança nele e o chamavam carinhosamente de “Fred”. Durante os quatro meses de duração de seu julgamento, não foi possível estabelecer um motivo claro para os assassinatos, porque o médico sempre negou friamente os crimes. Embora tenha falsificado o testamento de uma de suas pacientes, os investigadores descartaram a motivação financeira. Casado e pai de quatro filhos, no ano de sua prisão, em 1998, 3.000 nomes constavam no arquivo de seu consultório.
Ele se manteve absolutamente
imperturbável durante todo o processo, fraquejando apenas uma ou duas
vezes diante da apresentação de provas irrefutáveis de que havia
injetado doses fatais de veneno em seus pacientes. O advogado de defesa
alegou o cansaço de seu cliente para justificar sua
calma. O acusado negou todas as acusações e em nenhum momento manifestou
remorso pelos seus crimes.
Sem conseguir compreender suas motivações, a imprensa o classificou de “demônio”, “novo doutor Hyde” e até de “Mengele britânico”, como o chamou o “Times”, que não hesitou em compará-lo ao monstruoso carrasco de Auschwitz.
Trauma materno
Nascido em 14 de janeiro de 1946, numa família de operários, Shipman acompanhou aos 17 anos a lenta agonia de sua mãe, Vera, que morreu de câncer de pulmão. Quando não existiam mais esperanças, viu os médicos injetarem doses diárias de morfina em sua mãe para aliviar o sofrimento. A maioria das vítimas de Shipman era formada por mulheres, todas de idade mais ou menos avançada. As autópsias revelaram que elas receberam grandes doses de morfina, droga que o médico possuía em abundância, segundo a polícia.
Shipman matou pela primeira vez em 1975, apenas um ano depois de ter começado a exercer a profissão, e continuou cometendo crimes até sua prisão, em 7 de setembro de 1998. Das vítimas, 171 eram mulheres e 44 homens. A mais jovem era um homem de 41 anos, e a mais velha, uma senhora de 93. Na cidade de Hyde, onde se instalou em 1977, Shipman matou 214 de suas 215 vítimas confirmadas. Sua rotina homicida se acelerou em 1992, quando resolveu clinicar sozinho após brigar com os colegas com quem dividia consultório. O médico matou 16 pacientes em 1993, 11 em 1994, 30 em 1995, 30 em 1996 e 37 em 1997. Em 1998 voltou a matar mais 18 vezes, até ser descoberto por ter falsificado o testamento de uma de suas pacientes e vítimas, Kathleen Grundy. Esta foi a única vez em que o motivo do crime pareceu ser financeiro, a menos que se tratasse de uma forma inconsciente de autodenúncia.
Agosto Negro
Teoria delirante
Condenação
Atualmente
Desde a década de 1980, Manson e alguns de seus companheiros, alguns ainda da época dos assassinatos Tate-LaBianca, mas que não tiveram envolvimento com os crimes, têm trabalhado em um projeto conjunto conhecido internacionalmente como ATWA (do acrônimo em inglês Air, Trees, Water, Animals), uma referência ao Ar, às Árvores, à Água e aos Animais, o sistema de suporte de vida do planeta Terra. Manson, de dentro da Corcoran State Prison, na Califórnia, dirige pessoalmente o movimento. Em abril de 2009, em um processo de internacionalização do projeto, surgiu na Internet o website ATWA Brasil, introduzindo a filosofia de ATWA em língua portuguesa e abrindo um canal de comunicação do Brasil com Charles Manson. A ATWA Brasil está em contato com Manson diariamente, e tem postado cartas, vídeos e gravações de ligações telefônicas recentes em que Charles Manson discute a questão de ATWA focando no Brasil. O movimento também convida brasileiros a integrarem “a batalha pela restauração da ordem natural”. Manson tem direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre comparece às audiências e, quando comparece, ofende os oficiais da audiência e faz piadas sobre a formalidade do processo. Ele permanece encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007. A próxima será em 2012.
Amelia Elizabeth Hobley Dyer
Amelia Elizabeth Hobley Dyer (1838 – 1896) foi uma assassina de bebês de Victorian, Inglaterra. Foi julgada por apenas um assassinato, mas não há dúvida de que foi responsável por muito mais mortes, possivelmente mais de 400, ao longo de 20 anos. Sua infância foi marcada pela doença mental de sua mãe. Amelia foi obrigada a cuidar dela, até que a sua morte, delirando, em 1848.
Enfermagem
Durante dois anos, depois de se casar, ela aprendeu enfermagem com
um enfermeiro, um trabalho visto como respeitável, e tornou-se
competente no ofício. Do contato com uma parteira, Ellen Dane, ela
aprendeu a realizar partos, uma maneira mais fácil de ganhar a vida
usando sua própria casa para fornecer alojamentos para mulheres jovens
que tinha engravidado de forma ilegítima. Ela cobrava um raxa das mães e
entregava os bebês para adoção ou, quando isso não era possível,
deixava que eles morressem por abandono e desnutrição e abusava
sexualmente delas. O assassinato mais famoso foi, possivelmente, de
Doris Marmon. Evelina Marmon deu à luz uma filha ilegítima, que entregou
para Dyer. O bebê foi trazido para a casa da filha de Dyer, onde ela
matou Doris amarrando seu pescoço em uma fita.
Confissão
Em 22 de maio de 1896, Amelia Dyer apareceu no Old Bailey e se declarou culpada por um único assassinato,
o de Doris Marmon. Sua família e conhecidos testemunharam em seu
julgamento. O júri levou apenas quatro minutos e meio para declará-la
culpada. Em suas 3 semanas na cela dos condenados, encheu cinco cadernos com a sua confissão. Foi enforcada na prisão de Newgate, na quarta-feira, 10 de junho de1896.Erzsébet Báthory
Erzsébet Báthory foi uma condessa húngara da renomada família Báthory que entrou para a História por uma série de crimes hediondos ligados à sua obsessão pela beleza física. Ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”. A maior parte de sua vida foi passada no Castelo Čachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava. Foi criada na propriedade de sua família em Ecsed, na Transilvânia.
Casamento
Vaidosa e bela, Erzsébet ficou noiva do conde Ferenc Nádasdy aos onze
anos de idade. Em 1574, ela engravidou de um camponês quando tinha
apenas 14 anos. Quando sua gravidez se tornou visível, escondeu-se até a
chegada do bebê. O casamento ocorreu em maio de 1575. O conde Nadasdy
era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos.
Nesse meio tempo, Erzsébet assumia os deveres de cuidar dos assuntos do
castelo da família Nadasdy.
Sadismo
Foi a partir daí que suas tendências sádicas começaram a revelar-se –
com o disciplinamento de um grande contingente de empregados,
principalmente mulheres jovens. Na época, o comportamento cruel e
arbitrário dos poderosos para com os criados era comum. A crueldade de
Erzsébet era conhecida de todos. Ela não apenas punia os que infringiam
seus regulamentos, como também encontrava todas as desculpas para
infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas.
Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas,
como, por exemplo, sob as unhas e nos órgãos sexuais. No inverno,
executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve,
despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. Seu marido
juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e lhe ensinou
algumas modalidades de punição, como despir uma mulher e cobrir o seu
corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos.
Viuvez
Prisão e morte
No início do verão de 1610, tiveram início as primeiras investigações
sobre os seus crimes. Todavia, o verdadeiro objetivo das investigações
não era conseguir uma condenação, mas sim confiscar-lhe os bens e
suspender o pagamento da dívida contraída ao seu marido pelo rei.
Erzsébet foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. O julgamento teve
início alguns dias depois, conduzido pelo Conde Thurzo. Uma semana após a
primeira sessão, foi realizada uma segunda, em 7 de janeiro de 1611.
Nesta, foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de
Erzsébet, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados
com a sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a
forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Erzsébet
foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada em um
aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. A única
comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de
ar e de alimentos. A condessa permaneceu aí os seus três últimos anos de
vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras
dos Báthory, em Ecsed.
Julgamento e documentos
Lendas
Diz-se que, certo dia, a condessa, já sem o frescor da juventude,
estava sendo penteada por uma jovem criada, quando esta puxou os seus
cabelos acidentalmente. Erzsébet espancou-a violentamente. O sangue
espirrou e algumas gotas caíram na sua mão. Ao esfregar o sangue,
pareceu-lhe que este a rejuvenescia. Foi após esse incidente que passou a
banhar-se em sangue humano. Reza a lenda que, em um calabouço, existia
uma gaiola pendurada no teto construída com lâminas, ao invés de barras.
A condessa se sentava em uma cadeira embaixo desta gaiola. Então, era
colocado um prisioneiro na gaiola e um guarda espetava e atiçava o
prisioneiro com uma lança. Este se debatia, o que fazia com que se
cortasse nas lâminas da gaiola e o sangue derramado dos cortes banhava
Erzsébet.Pedro Lopez
De longe, um dos assassinos mais prolíficos de todos os tempos, o “Monstro dos Andes” massacrou pessoas suficientes para encher uma pequena cidade. Depois de matar cerca de 100 mulheres tribais no Peru na década de 1970, ele foi detido por forças tribais que estavam prontas para executá-lo quando foram convencidas por um missionário americano que estava hospedado com eles a levá-lo à polícia. Infelizmente, a polícia deixou Lopez ir, e ele viajou ao Equador, onde passou a matar cerca de 3 a 4 meninas por semana, alegando que no Equador elas eram “mais gentis e confiantes, mais inocentes”. Isso continuou até que ele foi pego, em 1980, mas a polícia ainda não tinha certeza de sua culpa. Uma enchente descobriu uma vala comum onde ele tinha escondido muitas de suas vítimas, que levou à sua prisão. No entanto, o governo do Equador o liberou em 1998, por “bom comportamento”.
Darya Nikolayevna Saltykova
Investigação
Mas os parentes das mulheres assassinadas apresentaram uma petição à imperatriz Catarina II e ela decidiu investigar o caso. As autoridades realizaram uma investigação meticulosa, questionando muitas testemunhas e examinando os registros da propriedade. Os peritos relataram 138 mortes suspeitas, a maioria atribuída a Saltykova. A investigação conduziu à prisão dela em 1762. Foi considerada culpada, mas a Imperatriz não sabia como puni-la, pois a pena de morte tinha sido abolida na Rússia em 1754, e ela precisava do apoio da nobreza.
Condenação
Em 1768, Saltykova foi acorrentada a uma plataforma em Moscou durante uma hora, com um sinal no pescoço com o texto: “Esta mulher é uma torturadora e assassina.” Depois foi condenada à prisão perpétua e enviada ao Convento Ivanovsky, em Moscou, onde foi confinada ao porão. Quando morreu, foi enterrada ao lado de seus parentes no Mosteiro Donskoy.
Harold Frederick Shipman -'' A morte em pessoa''
A personalidade
Por trás dos óculos que lhe davam um aspecto sério e confiável, pequenos olhos cinzentos inexpressivos e um silêncio obstinado, a personalidade do médico Harold Shipman, um dos maiores assassinos em série da história, será sempre tão misteriosa quanto os seus motivos. O clínico-geral de 57 anos de idade, apelidado de “Doutor Morte”, condenado à prisão perpétua em janeiro de 2000 pelo assassinato de 15 de seus pacientes, matou na realidade pelo menos 215, e talvez até 260, entre 1975 e 1998, segundo uma investigação polocial. Seus pacientes tinham total confiança nele e o chamavam carinhosamente de “Fred”. Durante os quatro meses de duração de seu julgamento, não foi possível estabelecer um motivo claro para os assassinatos, porque o médico sempre negou friamente os crimes. Embora tenha falsificado o testamento de uma de suas pacientes, os investigadores descartaram a motivação financeira. Casado e pai de quatro filhos, no ano de sua prisão, em 1998, 3.000 nomes constavam no arquivo de seu consultório.
A frieza
A imprensa
Sem conseguir compreender suas motivações, a imprensa o classificou de “demônio”, “novo doutor Hyde” e até de “Mengele britânico”, como o chamou o “Times”, que não hesitou em compará-lo ao monstruoso carrasco de Auschwitz.
Trauma materno
Nascido em 14 de janeiro de 1946, numa família de operários, Shipman acompanhou aos 17 anos a lenta agonia de sua mãe, Vera, que morreu de câncer de pulmão. Quando não existiam mais esperanças, viu os médicos injetarem doses diárias de morfina em sua mãe para aliviar o sofrimento. A maioria das vítimas de Shipman era formada por mulheres, todas de idade mais ou menos avançada. As autópsias revelaram que elas receberam grandes doses de morfina, droga que o médico possuía em abundância, segundo a polícia.
Primeira vez
Shipman matou pela primeira vez em 1975, apenas um ano depois de ter começado a exercer a profissão, e continuou cometendo crimes até sua prisão, em 7 de setembro de 1998. Das vítimas, 171 eram mulheres e 44 homens. A mais jovem era um homem de 41 anos, e a mais velha, uma senhora de 93. Na cidade de Hyde, onde se instalou em 1977, Shipman matou 214 de suas 215 vítimas confirmadas. Sua rotina homicida se acelerou em 1992, quando resolveu clinicar sozinho após brigar com os colegas com quem dividia consultório. O médico matou 16 pacientes em 1993, 11 em 1994, 30 em 1995, 30 em 1996 e 37 em 1997. Em 1998 voltou a matar mais 18 vezes, até ser descoberto por ter falsificado o testamento de uma de suas pacientes e vítimas, Kathleen Grundy. Esta foi a única vez em que o motivo do crime pareceu ser financeiro, a menos que se tratasse de uma forma inconsciente de autodenúncia.
Delírio
No início da investigação, Shipman teria confessado o “desejo de
controlar a vida e a morte”. Os especialistas acreditam que ele talvez
tenha ficado alucinado ao sentir que possuía o poder de controlar a
vida. “Sou um ser superior”, ele declarou a um policial, antes de iniciar o silêncio que manteve desde então.
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