Cachorro Quente
Determinar a origem de um prato é tarefa (quase) impossível na culinária. Mais ainda quando ele conquista paladares do mundo inteiro, e a receita acompanha a diversidade de hábitos alimentares. De acordo com o lugar onde é preparado, sanduíches com nomes idênticos podem levar açaí, manga, repolho, ovo, purê de batata e uva passa — e esses são apenas alguns sabores que dividem com salsichas o pequeno espaço entre uma fatia e outra de pão. Com vocês, cachorro-quente.
A teoria mais difundida sobre a origem sanduíche é de meados do
século XIX, na Alemanha. Conta-se que o açougueiro e produtor de
linguiças Johann Georghehner batizou a receita em homenagem a seu
cãozinho da raça basset. Mas foi nos Estados Unidos que o
cachorro-quente ganhou popularidade. Em Nova York, por exemplo, come-se
hot dog na rua com cebola, chucrute e mostarda, costume, por sinal,
parecido com o alemão. Isso sem falar no enorme consumo em estádios e
eventos esportivos. E isso não é tudo. Abacate, banana, papaia, cebola,
feijão vermelho e alho são alguns exemplos de como o preparo varia de
acordo com a cultura do lugar
No Brasil, o cachorro-quente tornou-se popular em 1942, com a vinda
de norte-americanos para as bases militares durante a II Guerra
Mundial. As cinco regiões do País também fazem adaptações na receita. No
Sul, ele sofre influência alemã, já no Norte, pode vir com maionese de
tucupi e aviú (pequeno camarão de água doce). Em Recife, o sanduíche nem
leva salsicha, mas pimentão verde, tomate, cebola e carne moída
Com a riqueza da culinária de São Paulo, a diversidade de
cachorro-quente também é grande. Vale tudo na terra da garoa: purê de
batata, batata palha, molho vinagrete, ervilha, milho etc. Mas para
alguns consumidores quanto mais simples melhor.
Outra coisa que pode mudar o jeitão do sanduíche é o pão. O tipo
hot dog, de massa doce, ou baguete, para um sanduíche mais crocante, são
os preferidos do brasileiro.
Norte: cachorro-quente com maionese de tucupi, aviú
(pequeno camarão de rio), ervas como chicória e jambú, açaí entre outros
ingredientes típicos da região. Em Manaus, por exemplo, o
cachorro-quente leva o nome de kikão e tem grande variedade de estilos.
Desde os mais simples até os mais elaborados com tucupi e outras
delícias da cozinha regional.
Nordeste: normalmente servido com uma ou duas salsichas, tem opções com milho, ervilha, batata palha, requeijão, molho vinagrete ( tomate, cebola, pimentão e coentro com azeite de oliva e vinagre), queijos cremoso e ralado. Ali, pão com pimentão verde, carne moída, tomate e cebola também é chamado de cachorro-quente.
Centro-oeste: o pequi também está presente nesta versão do cachorro-quente em forma de molhos, óleos e pimentas aromatizadas, valorizando um ingrediente peculiar desta região.
Sudeste: na região há versões de diversas regiões do Brasil. Purê de batata, milho, ervilha, queijos, ovos de codorna, uva passa, batata palha são alguns exemplos de ingredientes usados no cachorro-quente.
Sul: por conta da influência alemã, podem levar purê de batata, saborosas opções de mostardas, chucrute e raiz forte. A variedade de salsichas é grande.
Nordeste: normalmente servido com uma ou duas salsichas, tem opções com milho, ervilha, batata palha, requeijão, molho vinagrete ( tomate, cebola, pimentão e coentro com azeite de oliva e vinagre), queijos cremoso e ralado. Ali, pão com pimentão verde, carne moída, tomate e cebola também é chamado de cachorro-quente.
Centro-oeste: o pequi também está presente nesta versão do cachorro-quente em forma de molhos, óleos e pimentas aromatizadas, valorizando um ingrediente peculiar desta região.
Sudeste: na região há versões de diversas regiões do Brasil. Purê de batata, milho, ervilha, queijos, ovos de codorna, uva passa, batata palha são alguns exemplos de ingredientes usados no cachorro-quente.
Sul: por conta da influência alemã, podem levar purê de batata, saborosas opções de mostardas, chucrute e raiz forte. A variedade de salsichas é grande.
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